Andar a pé, Caminhar, ir .... não ficar!
Algumas das coisas que se vão vivendo...
sábado, outubro 07, 2017
sábado, maio 27, 2017
Quem não arrisca...não Petisca!
Sou da cidade, sempre
fui. Sempre me senti mais confortável numa esplanada, com os amigos, passar
horas sentada a conversar, ou então no aconchego do sofá a ver um filme, mesmo
nos dias de grande calor. Habituei-me a um estilo de vida citadino, onde é
pouco provável ser mordida por uma aranha, um mosquito, onde não tenho que
preocupar com os pólenes, que me atormentam, e claro, um local onde posso
praticar o meu adorável sedentarismo. Pego no carro e pronto, estou lá. E
sempre achei que chegava. Mas às vezes a vida muda de repente, muda, e muda, e
volta a mudar. E ainda bem, abre os horizontes, mostra-nos que há muito mais no
mundo para ver do que aquilo que achamos que é suficiente para nos manter
satisfeitos. Cria uma enorme vontade de experimentar coisas novas e de mudar. E
foi umas semanas antes da aventura que vos vou falar, que ouvi comentar que
iria haver uma caminhada, de alguns km, demais até para o que achava ser capaz,
e que me chamou a atenção, e pensei: porque não? Vamos lá. A companhia
agradava-me, e sabia que de qualquer das formas, mesmo que a caminhada não
fosse o esperado, haveria de gostar e de me divertir.
E chegou o dia.
Sentia aquele ansioso bom. Convidei uma grande amiga da faculdade, e lá saímos
de Braga às oito da manhã. Chegamos a Soajo, Arcos de Valdevez e já estavam
todos à nossa espera, tudo a ganhar energia com o chocolatinho e o café.
Estavam animados, bem dispostos, tudo já com vontade de começar. Já estava tudo
preparado, e ainda bem, assim não tive que trabalhar eheh. Fogão, arcas
frigoríficas, panelas, tudo na mala. E lá saímos, 3 carros cheios, prontos para
a aventura.
Chegamos a
Lourido. Muito bonito, uma aldeia
pequenina. O meu tio Luís, o nosso guia privado, decidiu que íamos começar ali.
Estacionamos os carros e lá saímos. E mesmo antes de começar, deu-me a fome.
Sim, gosto de ser diferente e não comi antes como os outros, que burrinha.
Barrinha de cereais? diz o meu pai. Não, queria pão. E fez-se luz. Não se tinha
comprado pão!!! Ainda bem que gosto de ser do contra. Salvei o dia! E lá se foi
comprar numa mercearia pequenina em Lourido. E pronto, tudo pronto. Vamos lá .
Tiramos uma fotografia de grupo e começamos a caminhar. Ainda há poucos minutos
a caminhar e já me sentia bem. Sempre a par com a minha Sofia, íamos
conversando e saboreando a paisagem, os animais, cavalos, cabrinhas,
passarinhos. E claro, sempre a tirar fotografias. Era um crime não mostrar o
paraíso em que estávamos nas redes sociais ( ups, difícil largar o bichinho da
cidade, e das tecnologias). E foi nesta primeira fase que aconteceu o primeiro
episódio engraçado que é digno de ser contado. Eu e a minha amiga, chegamos a
uma altura em que o caminho estava cortado por um portão, estava fechado, e na
nossa cabeça tínhamos que o trepar. E lá o fizemos, com algum esforço e muita
satisfação de o ter conseguido. E foi uma risota quando ouvimos ao fundo “E
abrir o portão não??’ Foi um momento cómico, que vai ficar marcado, mesmo em
fotografia.
E lá seguimos
caminho. Começamos a subir… A frequência cardíaca aumenta, começa o calor, o
suor, e a vontade de parar. “Parar é morrer”, há quem diga, então lá
aguentamos. E foi aí que cada um seguiu ao seu ritmo. E ao longo de toda a
viagem, com picos de cansaço e picos de energia, lá nos íamos encontrando, e
com cada pessoa havia um momento, uma história, uma partilha. Que bom que é
caminhar.
E pronto, lá chegamos à primeira paragem :
Ermida. Um largo pequeno, com um pelourinho, uma igreja, e um pequeno café
aberto. E foi no muro baixinho da igreja que fizemos o lanche da manhã. Pão com
queijo, com chouriço grelhado na hora com aguardente, um petisco de sardinhas
com couve flor, e claro, vinho branco. Esse acabou depressa. Estivemos na
conversa mais que uma hora, tomamos um cafezinho e continuamos o percurso até
Chá do Couto. Lindíssimo o caminho até lá, saborear o verde, observar os
animais… que luxo.
Bem, chegamos a Chá do Couto, onde já tínhamos o cozinheiro
à nossa espera. E começou-se a fazer o almoço, todos os homens à volta da
panela, se calhar para dizerem que também ajudaram eheh, e nós as senhoras
seguimos o lema criado por nós “ No monte as mulheres não trabalham”. E
começamos a almoçar, já deviam ser quase três da tarde, uma massa à Lavrador,
que delícia. Cheirava tão bem, aspecto óptimo. Via-se o vapor a sair do prato,
que fome!!!! O cozinheiro é de qualidade!! E para beber? Cerveja , e Vinho. E
não é que houve um engano e se levou um garrafão de vinho do Porto, em vez de
vinho tinto?!? Ai Querubim! Mas não há problema, dá para aperitivo. E o Carlos
salvou-nos! 4 garrafas no carro já deu para matar a sede. Eu fiquei pela
coca-cola, vinho tinto não é para mim.
Foi uma festa, um convívio espetacular!
Sentia um bem estar inexplicável. E chegou a hora de voltar. Mas já voltamos de
carro. Estavamos 13kms de Soajo. Paramos no restaurante LindoVerde, onde experimentamos todos os licores possíveis e imaginários que lá existiam, e
deixamos os homens lá enquanto voltamos a Soajo para ir buscar os bikinis e
toalhas, para podermos terminar o dia da melhor maneira possível. Será que era
seguro deixá-los lá?? Não tínhamos bem a certeza mas arriscamos, quando
voltamos estavam sentados no mesmo sítio, muito felizes, devem ter ficado pela
água eehehe!
E partimos para Ourense, os Baños. Àguas
termais, a escaldar, já passavam das oito da noite quando chegamos. Era
novidade para muitos, ficaram surpreendidos e maravilhados com o que a natureza
tem para nos oferecer. Perfeito. Céu estrelado. Perfeito. Som das rãs. Paraíso.
E já passava das onze e voltamos para o nosso
querido Portugal, onde estava um cabrito caseiro à nossa espera. Jantamos,
convivemos mais um pouco, recordamos o dia, comemoramos e brindamos à amizade.
E a
verdade é que a meio do jantar reflecti. Que bom é sair do conforto do sofá,
que bom é perder o medo e experimentar. Que bom é conviver, conhecer pessoas
novas. Que bom que é viver. Sentia um bem estar , uma paz de espírito, uma
gratidão. Obrigada, obrigada, obrigada. De facto, quem não arrisca não petisca.(Ana Sofia)
A cambada toda... |
Ó micas, que raio de cabras são estas lá fora? Não sei...não fazem "mééé"...algumas têm barba, mas apenas duas patas! |
Fecha a cancela...faz corrente de ar! |
Que seita! |
Eu acho que sim....Eu acho que não! |
Moisés caminha acompanhado pela Serra Amarela... |
Ri-te! Sorriso pepsodente! |
Humm...conheço esta imagem!!! |
Ups....senti algo!!! |
De onde saiu esta gente tão parola? |
Quem? Eu? |
Como? A garrafa foi toda!? |
Foi? Não acredito.... |
Passa para cá..ainda tem um cadinho para mim... |
Foge...que sede temos! |
domingo, abril 23, 2017
Dia da Terra em Pincães - Cabril
Depois de um excelente momento de nobreza ambiental com a Loving The Planet...
Depois daquele almoço de confraternização com que Pincães nos brindou...
Depois daquelas gentes maravilhosas...daquele gesto do Márcio, Presidente da Junta de Cabril...
Depois daquela hospitalidade em S. Ane, com direito a lanche...
Só nos restava mesmo continuar por lá e entrar em pleno PNPG!
De Pincães à Cabana do Penedão...terreno difícil mas lindo, lindo, lindo...
Do melhor que temos!
Bem hajam!
Depois daquele almoço de confraternização com que Pincães nos brindou...
Depois daquelas gentes maravilhosas...daquele gesto do Márcio, Presidente da Junta de Cabril...
Depois daquela hospitalidade em S. Ane, com direito a lanche...
Só nos restava mesmo continuar por lá e entrar em pleno PNPG!
De Pincães à Cabana do Penedão...terreno difícil mas lindo, lindo, lindo...
Do melhor que temos!
Bem hajam!
Etiquetas:
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