Andar a pé, Caminhar, ir .... não ficar!

Algumas das coisas que se vão vivendo...

sábado, dezembro 22, 2012

Natal 2012 em Castro de Laboreiro

Passeio de Natal 2012

Mais um ano...mais uma passeio...manteve-se a tradição!

Querubim, Joaquim, Francisco, Eusébio, Lufer, Tomás, Tiago

domingo, dezembro 02, 2012

Pé Soajo a dentro...

Jony Zé Luís Lila
Eusébio Xico Lufer

As fotos...


Era um domingo como outro qualquer, mas este teve a particularidade de juntar os que já tinham pernoitado na serra, e os que vinham da cidade, para usufruir  do sossego  e dos ares do Soajo.

E assim, com boa disposição, entre piadas e gracejos percorreram a antiga "estrada" que ligava Soajo a Cunhas e seus caminhos adjacentes,  outrora calcados e recalcados por gentes e animais que por ali faziam o seu percurso e viviam os seus dias sempre iguais, sempre monótonos, sempre duros.

Caminhos e terrenos de cultivo, abandonados pelo homem e agora tomados pela natureza, que continuam a porporcionar a quem os explora, a quem tem a sorte de os poder percorrer, a quem não viveu da terra e para a terra, as mais puras exclamações de admiração perante a beleza de uma flor, de uma árvore, de um arbusto, de uma ave,  uma folha de cores exóticas caída num charco de agua límpida, perante um utensílio rudimentar, uma vedação, um espanta pardais tosco,  ou uma corte de animais, executados pela mão do homem que amou  e viveu a sua terra sem nunca a ter apreciado verdadeiramente. Terra essa, que não consegue resistir a evolução dos tempos e por isso ao abandono  e  esquecimento.

Uma pequena grande  parte de um dia, que terminou com um almoço improvisado para seis, não um almoço de reis, mas que certamente  ficará na memória dos que partilharam este dia!

(Lila)


Andamos pela Ponte da Ladeira,  pelo Fojo, Agrelos, Sandal, Lijó, perto da Pesqueira....sucalcos e mais sucalcos, com diospireiros, nespereiras, laranjeiras, bons pastos, animais admirados, "espanta espíritos", moinhos de (lata) vento,  vedações de "lixo", enfim, um senão imenso de coisas dali!

Soajo vista pela janela ca cabana do Eusébio
Os Rambos...o de trás de quando em vez farpava-se...eram as giestas...
A Ramba
Serra Amarela ao fundo..
O dente de Leão...
A Tia Maria vinha da Missa?
O que a água faz....
Arroz de Tamboril no Soajo?
Pois sim....aqui trabalha-se
A sabedoria ...nas cortes!
Pois...nem só coisas boas tem o Soajo...

 

domingo, agosto 05, 2012

Levada de Água: Branda da Suengas - Avelar

Foi uma aventura engraçada!

Depois de mais uma bela conversa com o Sr. Joaquim de Carvalheda, lá se foi tentar encontrar o início da dita levada de água. A levada inicia-se nas misturas de águas que vertem para o Arroio, mesmo aos pés dos três Bicos e termina numa enorme represa. O dito açude "é já ali mesmo em cima", segundo o Sr. Joaquim.

Esta levada (forma que os locais inventaram para conduzir águas da montanha para a rega dos campos junto ao lugar), já muito deteriorada (já tinha feito parte e estava em pleno estado de conservação), tem uma distância de cerca de 2200 metros, sempre a meia encosta na margem esquerda do Ribeiro do Arroio, afluente do Ramiscal.

No verão  as águas são conduzidas para a represa...daí para os campos de Avelar, ainda muito distantes, são conduzidas em rego aberto, segundo as regras comunitárias de uso de água.

O vale é imponente, sempre observado pelo majestoso altar dos três Bicos. O percurso total foi curto mas riquíssimo...a Cruz na pedra, o Fojo da Cabrita (não conheço outro do género), a quase ignorada Branda da Suengas, para uns pertença de Avelar, para outros pertença da Lombadinha, o açude, o enorme rebanho, os garranos, as cachenas, as muitas rapinas, os sardões, os pêtos, as flores, ....

Mas também se viram coisas muito más...os trilhos inventados pelos "garranos" sem cascos, as cores horríveis das tintas das enormes "setas" (vermelha, verde florescente, amarela) para que esses "cavalos" não se percam...enfim! Já não chegam as marcações dos percursos pedestres.....

Dos escritórios de Braga estas autênticas obras de (anti-)arte não são visiveis....e os ditos "fiscais" do PNPG só de jipe é que aparecem...logo, estão perdoados...eu é que estou mal, reconheço!

E cobram eles por quem por estes lados apenas caminha....tantas ervinhas que pisamos...e tanto barulho que fazemos que espantam as aves todas....como a televisão também não tem nível para aqui passar, as Quercus e os "minutos verdes" ficam a dormir....que pequeninos somos!

Isto tudo no único Parque Nacional que gostamos de dizer que temos!

Bom...apareçam por lá....merece ser visto e sentido! Mas vão a pé...caminhem! Até breve.

Já me esquecia....na Branda da Suenca lá ficou mais um geocache...o Muamba...pois antes de o colocar comi uma bela Muamba de frango que a minha amiga MC me havia oferecido no nosso último jantar. Bem hajas MC...que bem me soube! Dedico-te este geocache!

Percurso
Perfil da Caminhada


Estes são verdadeiros cavalos...não necessitam de setas horríveis...

Fojo da Cabrita....conhecem outro igual?

O dito Geocache
A dita represa...outra obra de arte!

Vale do rio Ramiscal...ao fundo, à direita, o imponente altar dos três Bicos
Isto sim...uma obra de arte...
Isto não....uma autêntica obra de (anti-)arte...no mínimo ridículo!

domingo, julho 15, 2012

Momentos (I)

Mais palavras para quê? Fazer Geocaching dá para isto...

Foi agora em Julho que o Augusto (geocacher caganacriba), durante a aventura de descoberta do Geocache "Poços", teve a felicidade de encontrar "quem lá mora" de facto!

Só quem decide não ficar consegue ter a sensão de "...estar de frente para a Mãe a cerca de 15 m...".


Os bacurinhos filhotes devem ter achado tudo muito estranho...
Obrigado Augusto por partilhar connosco este momento.

domingo, maio 13, 2012

Por Terras do Xurés

O dia estava lindo...a vontade de caminhar também...a saúde é que lá vai condicionando...
Mas pronto!
A "Iglesia Paroquial" de  Santa María do Val de Riocaldo (1818) - Igrexa de Padendro - relativamente aos lugaresd e Padrendo, Vilameá, A Devesa, Bubaces e Torneiros, é um monumento por si...misterioso e abandonado.

O espaço, o cemitério, o monumento...um local repleto de bucolismo que escuta o rio Lima e é protegido pelas serras  do Xurés e Sta. Eufemia ..passar por lá faz parte do PR-28 Galego...
PR-28 (fonte: SenaWeb)
Uma aldeia pitoresca...tão simples...mas com demasiado asfalto....acho triste!

Dizem que nunca pára....


Com 8 belas pernas...

O lindo pombal....mas abandonado...e muito asfalto!

E o geocache lá ficou...na 3ª das 8 pernas....agora é só procurá-lo!

Este ficou bem....mas num local cheio de "segredos"


Ficha Técnica:

  • Lat: 41°52'24.00"N
  • Lon: 8°06'56.30"W
  • UTM 29T 0573386 4636090
  • DATUM: WGS 84 
  • GPS: GPSMap 62S
  • Mais info em Geocaching

domingo, maio 06, 2012

Primavera é Primavera...

A Primavera trás vida...trás cor....trás alegria!
Primavera é Juventude...
Os nossos campos e montes demonstram-no. Os animais saem cedo e chegam tarde. As pessoas riem mais...cantam mais...vivem mais!
Este ano tardava a chegar...mas S. Pedro cumpriu e aí está ela...mais forte do que nunca!
Se sairmos....i.e....não ficarmos...conseguimos dar por ela...facilmente!




















Para que fique a conhecer melhor....

(…) Primavera, a estação do ano que, no hemisfério norte, começa no dia 21 de Março e se prolonga até 21 de Junho. Mas nem sempre este período do ano foi assim designado...

No tempo dos romanos e até ao século XVI, havia o Verão (a actual Primavera), o Estio (o actual Verão), o Outono e o Inverno.

A palavra Verão provém do latim vernum, com o significado de “tempo primaveril”, derivado de ver, veris, que significava Primavera. A expressão primo ver (que originou o termo Primavera) aplicava-se apenas ao começo da estação: primo + ver = o primeiro Verão (= actual Primavera), o princípio do Verão (= Primavera).

Antigamente, a palavra Verão designava, portanto, o período correspondente à actual estação da Primavera. Tal aparece documentado, por exemplo, em Gil Vicente, Obras Várias («... como vemos que contra a formosura do Verão, o fogo do Estio; e contra a vaidade humana, a esperança da morte...»).

Ao Verão (ou seja, à Primavera actual), seguia-se o Estio (em latim, aestas). Hoje as palavras Verão e Estio são sinónimas, referindo a estação que começa a 21 de Junho e termina a 23 de Setembro, e a palavra Primavera passou a designar toda a primeira estação do ano, e não apenas o seu início.


Diário do Alentejo - 28 de Março de 2008, A vez… do Português