Andar a pé, Caminhar, ir .... não ficar!

Algumas das coisas que se vão vivendo...

domingo, novembro 03, 2013

Soajo-Tibo-Baleiral

Parte da rota dos Romeiros para o Santuário da Nossa Sra. da Peneda.

Tibo é um lugar magistral. Enfiado em pleno vale aparece no topo do que de lindo se pode observar. Calmo, muito pouca viva alma, contempla e recebe os rios da Peneda e da Veiga (este recebe o Rio Gingiela, Rio Grande e Regatos da Feicha, da Belchã e do Cabril, ).
Os romeiros vindos do Gondomil ou do Muranho por aqui passam e junto ao Penedo dos Namorados tentam a sua sorte: "se as pedrinhas de ambos se mantivessem no topo do enorme rochedo, então seriam namorados". Os raminhos de Tremontelo (tomilho silvestre que aromatizava o cabelo) eram oferecidos em caso de sucesso.
Ainda se veêm alguns animais a pastar.
Ainda se veêm belos socalcos e leiras verdejantes, com os lameiros em rega.
Do alto do miradouro até Baleiral é pouca distância (cerca de 5 kms)...mas é muita a vida e beleza que se encontra. Se nos fizermos acompanhar por uma máquina fotográfica, dá para o dia inteiro!

Aventurem-se.

Até à próxima.


Isto fica onde?

Ali por trás já é Espanha...e no fundo passa o Rio Laboreiro

Será Astúrias? Hum....

Lá ao fundo está o imponente Santuário

Outra vez Astúrias? Hum....

Baleiral a ser observado por este Fradinho...

E os namorados tentavam aqui a sua sorte...

Baleiral...que coisa linda!

Umas pedritas a banharem-se do Rio Peneda

domingo, outubro 27, 2013

Outono no seu melhor...

Não vale a pena comentar sequer..

É sair para ver!









sábado, outubro 26, 2013

Cogumelos da minha Quintinha

Bastaram alguns minutos para calmamente observar e fotografar...estavam lá todos!



 Lindo!

Quer ajudar a nomear estes cogumelos? Obrigado








Frade, Cu gordo ou Macrolepiota Procera

Rabo de Peru ou Tramete

Estrela da Terra ou Astraeus Hygnometricus





domingo, setembro 29, 2013

Rever carreiros...


De novo se fez belos percursos pela Murça e Insuas. Locais lindos do Soajo!
O tempo estava com vergonha...mas as peças de arte continuavam lá para serem vistas.

Até breve.

Insuas - Branda do Soajo

Calçada de outrora

Obra de arte dos nossos avós


Simbolismo...imagine!

Há que caminhar!

sábado, junho 29, 2013

Os sentidos do Soajo


15 pessoas, juntam-se em 3 carros -  às 7 da manha - para conduzir para Norte. Ninguém sabe muito bem para onde vai, tirando os que pensam que sabem, que são os que, de facto, sabem menos.
O plano tinha sido traçado por telefone e por e-mail, com o objectivo de agrupar os habituais jovens citadinos que se sentem preparados para ganhar o título de caminhantes de montanha, e que usam o verde e o ar limpo como tábua de salvação da vida a 120 km/h. 
Que plano? Caminhar pela serra do Soajo, que se esperava – à semelhança das até aqui conhecidas – sulcada por corta fogos largos, mato arejado e um rio que nos emprestasse frescura para adorar o rei Sol. Mas ao plano tinha Mestre e na sua cabeça do  era muito diferente daquele que os seus executantes tinham na sua
Quando ficaram cara a cara – o mestre e os que iam implementar o seu plano – o estudo era mútuo, e o tom trocista e juvenil de um homem com ar rijo punha de pé atrás todos aqueles que achavam já ter visto tudo e sido iluminados pelo holofote da modernidade. Teve que ser: pessoas que tinham em comum o conhecimento de um número de telefone e uma referência puseram o traço de um dias nas suas vidas nas mãos de um homem, para que daquele dia fizesse o que lhe apetecesse: e fez!

O Soajo é assim. A 5 ! Nenhum de nós se lembra só de o ver: ficou o cheiro – na roupa e na cabeça, ficou o gelo da àgua nos ossos e o inferno do calor na testa, ficaram os sulcos de pele cortada nos ombros e nas pernas, ficou o sabor de àgua na língua e o po da terra na garganta, ficou o barulho dos pes no ouvido e a voz da serra na memória.
Não seria nunca possível descrever o que quer que fosse: ainda que o que fosse fosse o verde, o alto, o fundo ou o profundo, a estreiteza do caminho ou a altivez da serra, o olhar do gado ou o verde da lagoa…
Podemos, quando muito – e cada um de nós – lembrar o quanto, naquele dia, no meio do nada, da exasperação, do desconforto, da urticária e da convivência com um medo pueril, nos sentimos a agarrar o verde como se fosse nosso e nós dele, como se os nossos tornozelos não tivessem osso e se conseguissem adaptar à forma da pedra, e, por fim, entender que o rio não cria erosão só nas pedras…. 
O tempo, que naquele dia foi nosso, vai continuar a ser do Soajo
E tudo isto sob o ar trocista e divertido e o plano de quem nos pôde ensinar como é viver assim:
Obrigado Luis

(André)

A seita: Ricardo, Emilia, Andre, Fonseca, Ramalho, Eva, Ze Luís, teresa, Pedro, Joana, João, Barbosa, Cristina, Luís
(em breve chegarão mais fotos)


Rota circular Soajo-Soajo

sábado, maio 04, 2013

Rumo a Cova pelo Bordença

Cova é um lugar paradigmático da Serra do Soajo. Muitos lá vão e continuam a querer ir, muitos querem ir e não sabem por onde vão!
Desta vez seguimos o Ribeiro da Bordença (bela Branda do lugar de Adrão), sempre pela margem direita do leito do ribeiro que ali inicia o seu curto mas intenso percurso. Encontra-se mais abaixo com o rio Adrão e ambos desaguam no rio Lima uns kms abaixo.
A ida a Cova é particularmente agradável, muita fauna e flora, muita rocha, muita beleza junta.

Rocha, Bétula, Monte, Céu...

Linha de água rumo ao Bordença

Parar para agradecer esta beleza...

O mundo é deles

Montanhas e mais montanhas

A natureza brinda-nos com estas coisas

Rio Lima

A Sra. Cova






3.6 km sempre a subir...mas altamente!

domingo, abril 21, 2013

Rumo ao "Muamba"

O "Muamba" é um geocache que se encontra da Branda das Suengas, em Lombadinha/Avelar. Uma imponente miragem sobre o Vale do rio Ramiscal.
A história completa aparecerá em breve...

Mas que fique já a satisfação plena de todos os que lá estiveram...Carlos, Zé Luís, Lila, Francisca, Tenais,Querubim, e eu.

Até já.