Boa gente, desta vez apetece-me bradar aos céus.
As entidades que gerem o PNPG andam demasiado ocupadas...
Dos muitos anos em que partilho a minha vida no parque, NUNCA me encontrei com um único Guia do parque (existem?), nunca fui abordado por um único guarda do parque (existem?), etc....mas já encontrei algumas dessas pessoas a dormir uma boa sesta, ou a descansar tomando o seu café no local mais perto onde o jipe possa ir...se o jipe não vai, eles não vão.
Dizem preocupar-se com o excessivo número de cabeças de gado bovino ou o próprio Garrano que, esfomeados, lá no bem alto, destroem as plantinhas...e não veem, bem cá em baixo, frente aos seus olhos, o monstro que por aí passeia...
Recentemente, soubemos que não há combustível e como tal, ninguém anda...nem as pernas!
Onde quero chegar? Basicamente dizer que a planta invasora Hakea Sericea avança como quer e por onde quer...os incêndios são o melhor "alimento" para elas se propagarem e dominam...nem o javali pode passar entre elas...desde a Serra de Arga, Paredes de Coura e agora PNPG a dentro...
Também sabemos que há imensas iniciativas nacionais e até europeias para lidar com as invasoras...muitos sites, associações, artigos, etc...
É de facto uma planta de alguma beleza, as abelhas gostam do nectar das
suas flores, antes faziam-se terços das suas sementes, mas, na verdade, são muito
urticantes e nada as consegue fazer parar, a não ser arrancá-las,
enquanto são jovens! Os doutorados entendidos das biologias e afins aparecem com as suas
teses, mas no terreno as plantas contentam-se e continuam!
Por experiência própria uma solução existe, é simples mas é ardua. Arrancar! Se se mobilizarem para uma intervenção massiva, a planta recua e pode mesmo ser erradicada localmente.
Políticos, militares, reclusos, alunos, associações, etc....de que forma for, luvinhas na mão e "bora lá"....tragam máquinas para as plantas maiores!
Deixo uma pequena sugestão. Sempre que for caminhar e encontrar uma destas "senhoras", que seja pequena, não hesite, proteja as mãos e: a) arranque-a; b) destrua-a ali perto, numa área de laje, não em terra, desfazendo-a em pedaços com a ajuda de uma pedra ou pau; c) se avaliar devidamente a segurança, queime esses pedaços; d) NÃO A TRAGA CONSIGO PARA DEITAR AO LIXO!
Se observar locais onde ela se encontre, avise as autoridades locais.
Acredite, ela está em muitos locais.
Não tenho as menores dúvidas de que, se o PNPG fosse para os lados de Lisboa, esta "senhora" tinha os dias contados...
Voltamos em breve...
Fiquem bem.
As entidades que gerem o PNPG andam demasiado ocupadas...
Dos muitos anos em que partilho a minha vida no parque, NUNCA me encontrei com um único Guia do parque (existem?), nunca fui abordado por um único guarda do parque (existem?), etc....mas já encontrei algumas dessas pessoas a dormir uma boa sesta, ou a descansar tomando o seu café no local mais perto onde o jipe possa ir...se o jipe não vai, eles não vão.
Dizem preocupar-se com o excessivo número de cabeças de gado bovino ou o próprio Garrano que, esfomeados, lá no bem alto, destroem as plantinhas...e não veem, bem cá em baixo, frente aos seus olhos, o monstro que por aí passeia...
Recentemente, soubemos que não há combustível e como tal, ninguém anda...nem as pernas!
Onde quero chegar? Basicamente dizer que a planta invasora Hakea Sericea avança como quer e por onde quer...os incêndios são o melhor "alimento" para elas se propagarem e dominam...nem o javali pode passar entre elas...desde a Serra de Arga, Paredes de Coura e agora PNPG a dentro...
Também sabemos que há imensas iniciativas nacionais e até europeias para lidar com as invasoras...muitos sites, associações, artigos, etc...
Hakea sericea |
Por experiência própria uma solução existe, é simples mas é ardua. Arrancar! Se se mobilizarem para uma intervenção massiva, a planta recua e pode mesmo ser erradicada localmente.
Políticos, militares, reclusos, alunos, associações, etc....de que forma for, luvinhas na mão e "bora lá"....tragam máquinas para as plantas maiores!
Deixo uma pequena sugestão. Sempre que for caminhar e encontrar uma destas "senhoras", que seja pequena, não hesite, proteja as mãos e: a) arranque-a; b) destrua-a ali perto, numa área de laje, não em terra, desfazendo-a em pedaços com a ajuda de uma pedra ou pau; c) se avaliar devidamente a segurança, queime esses pedaços; d) NÃO A TRAGA CONSIGO PARA DEITAR AO LIXO!
Se observar locais onde ela se encontre, avise as autoridades locais.
Acredite, ela está em muitos locais.
Não tenho as menores dúvidas de que, se o PNPG fosse para os lados de Lisboa, esta "senhora" tinha os dias contados...
Voltamos em breve...
Fiquem bem.